O programa Quilos Mortais é muito mais do que só gente tentando emagrecer. Na verdade, é uma mistura de drama, esperança, sofrimento e, às vezes, finais que a gente nem acredita que aconteceram de verdade. Tem episódios que ficam na cabeça por dias. E não é só pelo peso — é pela vida pesada que essas pessoas carregam. Por isso, bora relembrar algumas dessas histórias que mexeram com todo mundo?
Ashley Bratcher: Entre fraldas, panelas e quase 330 quilos

Você lembra da Ashley? Ela apareceu na quarta temporada e, olha… que mulher forte. A vida dela foi dura desde cedo. Cresceu em meio a um caos: mãe envolvida com vícios, babá negligente e um ambiente bem complicado. Sem alternativa, ela se agarrou na única coisa que trazia algum conforto: comida.
Com o passar do tempo, esse “conforto” virou um peso enorme, literalmente. Quando ela chegou no programa, pesava quase 330 quilos. E o mais chocante? Quem cuidava da casa era o filho dela, de apenas cinco anos. Um garotinho cozinhando, limpando e tentando dar conta da mãe — porque o pai era caminhoneiro e vivia na estrada.
Aos olhos do público, isso foi um baque. Muita gente ficou com o coração apertado. Mesmo assim, Ashley decidiu virar o jogo. Com muita coragem, encarou o processo de mudança pra poder ser uma mãe mais presente e uma mulher mais forte. De arrepiar, viu?
Brandi e Kandi: Quando a cirurgia quase termina em tragédia

Brandi e Kandi: Quando a cirurgia quase termina em tragédia
As gêmeas Brandi e Kandi chegaram juntas na quinta temporada. Pesando mais de 260 quilos cada, elas tinham um plano bem claro: fazer a cirurgia bariátrica e dar a volta por cima.
No entanto, o que era pra ser um procedimento “simples”, virou um verdadeiro pesadelo. Durante a operação da Kandi, deu tudo errado. Ela teve uma complicação séria, depois sofreu um ataque cardíaco e precisou ser entubada e colocada em coma induzido. Um coágulo foi parar no pulmão dela — uma embolia pulmonar. Grave demais.
A partir daí, todo mundo prendeu a respiração. Médicos apreensivos, família desesperada, e a gente em casa torcendo. Felizmente, Kandi sobreviveu. Sem nenhuma sequela no cérebro, o que até os médicos acharam impressionante.
Desde então, as duas se uniram ainda mais. O susto serviu como um chacoalhão pra elas levarem a reeducação alimentar bem a sério. E olha… deram um show de superação.
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Henry Foots: Um herói da primeira temporada

O Henry foi um dos primeiros rostos marcantes do programa. Lá na primeira temporada, ele apareceu com mais de 340 quilos e cheio de vontade de mudar. Fez a cirurgia, enfrentou um monte de complicações — como infecções e coágulos — mas não desistiu.
Apesar dos desafios, ele conseguiu perder peso e mudar a vida. Só que o final foi triste. Em 2013, pouco tempo depois do episódio dele ir ao ar, Henry acabou falecendo.
Infelizmente, foi um choque. Ele passou por tanta coisa, parecia estar vencendo… Contudo, a saúde cobrou o preço. A história dele virou um lembrete doloroso de que, às vezes, o esforço não é suficiente contra o tempo perdido.
Coliesa McMillian: A cirurgia que não teve volta

Coliesa apareceu em um momento crítico. Ela já estava debilitada, e a cirurgia foi arriscada desde o início. Durante o procedimento, os médicos enfrentaram problemas com o fígado dela — estava em um estado bem delicado, o que complicou tudo.
Depois disso, os riscos continuaram. Ela teve hemorragia interna, sepse (uma infecção grave), e por fim, sofreu um ataque cardíaco. Coliesa não resistiu.
Como era de se esperar, a família dela ficou devastada. E quem acompanhava o programa, também. A sensação era de impotência. Era alguém tentando se salvar… mas a obesidade já tinha feito estrago demais.
Lacey Hodder: Quando a vergonha pesa mais que o corpo
Ah, a Lacey… A história dela, que rolou na sétima temporada, foi marcante por vários motivos. Primeiramente, teve um momento bem tenso — e até meio bizarro — quando ela ficou presa saindo de uma van. Pode parecer cena de comédia, mas por trás daquilo tinha dor, constrangimento e muita vergonha.
Ela sempre disse que tinha vergonha do corpo. Evitava espelho, se escondia… e comia. Comer era o jeito dela lidar com a tristeza, com a ansiedade. E o pior: não era pouca comida, não. Lacey falou que só parava quando se sentia muito satisfeita, o que demorava bastante.
Com isso em mente, ela resolveu se mudar pra Houston com a mãe, pra ficar mais perto do Dr. Now. Só que aí começou outra novela: brigas com a mãe, principalmente por causa da terapia. O Dr. Now queria que ela falasse sobre tudo, inclusive o transtorno bipolar. A mãe era contra, achava que isso podia atrapalhar a cirurgia.
A discussão das duas foi pesada. Consequentemente, muita gente ficou sem saber de que lado ficar. Mas no fim das contas, era só mais uma amostra de como as feridas emocionais são tão pesadas quanto o corpo.
Angela Gutierrez: Fugindo da realidade (e da balança)
Angela apareceu também na sétima temporada. Logo de cara, dizia que não conseguia emagrecer por causa de um problema no joelho. Contudo, o Dr. Now não engoliu essa. Foi direto: o problema era excesso de comida, não falta de movimento.
Ele prescreveu uma dieta de 1200 calorias e exercícios leves. Teoricamente, se ela seguisse direitinho, podia operar em um mês. Só que a vida dela estava toda bagunçada. O ex-marido se recusou a se mudar com ela, e Angela acabou perdendo várias consultas.
Seis meses depois, ela foi pesar numa clínica local e mandou os dados pro Dr. Now. Tinha perdido só 20 quilos — bem abaixo do que precisava. E aí veio a bomba: durante uma chamada de vídeo, o médico percebeu algo estranho. Ela tava falando embolado, parecia aérea.
Pouco tempo depois, veio o teste toxicológico. E deu positivo pra substâncias ilegais. Um balde de água fria. Angela se auto-sabotou. E, infelizmente, acabou sendo mais uma história que terminou sem o final feliz que a gente torcia pra ver.
No fim das contas…
Essas histórias vão muito além da balança. São sobre dor, trauma, coragem, recaídas… e, em alguns casos, perdas irreparáveis. Quilos Mortais mostra o quanto a obesidade é uma batalha pesada em todos os sentidos: físico, emocional, psicológico.
Nem sempre todo mundo vence. Ainda assim, todos deixam uma marca. Seja pelo esforço, pela luta ou pelos momentos que nos fazem parar e pensar: “E se fosse comigo?”
Se curte esse tipo de história real, com reviravoltas e muito coração, dá uma passada lá no nosso canal no YouTube. Tem muita coisa que você vai gostar de ver por lá.